O corpo sempre sabe

O corpo sente, fala, molha, vibra. O corpo carrega nossa história.

 O corpo é um portal, uma forma de existir da nossa essência. Ele é muito mais o que aparenta ser. Nosso corpo é o infinito. Uma expressão tocável do que somos e um meio de vivermos e sermos felizes. Aceitá-lo não quer dizer que precisamos amá-lo de qualquer jeito, mas quer dizer que entendemos que ele é único e nosso, e que ele é o condutor do que sentimos, realizamos e expressamos maravilhosamente bem.

 Olhar para o nosso corpo com gentileza é cuidar, abraçar, dar carinho. E como é gostoso ver um corpo livre para ser do jeito que ele quiser. Quando nos sentimos confortáveis com nós mesmos, começamos a nos enxergar por inteiro, e cada pedacinho passa a ser parte dessa imensidão que é ter um corpo que sente. 

Então vamos desenvolver o autoconhecimento como ferramenta para esse acolhimento florescer?

A autopercepção pode fazer a gente se conectar mais profundamente com nosso eu-sexual. 

Sabe quando a gente abraça alguém que a gente ama? Aquele abraço gostoso, demorado, de fechar os olhos? Lembra do toque, do calor da pele, das sensações vibrantes que isso desperta? É exatamente isso que você pode fazer por si mesmo: acolher com carinho o seu corpo, abraçá-lo, entender que ele faz você se sentir vivo, molhado, desperto. 

É lindo demais – e tão gostoso – se permitir isso. Vamos começar deixando bem abertos os caminhos para a autoaceitação e o autoamor?

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