Orgasmo
Mas, afinal, o que é o orgasmo?
Ele é como uma montanha russa transbordante de prazer, marcada por uma descarga de energia que perpassa pelo corpo todo e que acontece após o acúmulo deliciante de tensão sexual.
Para atingi-lo, precisamos ser curiosos e curiosas para pesquisar o nosso corpo, criar momentos de conexão profunda com o nosso eu-sexual, perceber as nossas sensações e experimentar novos estímulos.
Dessa forma, conseguimos construir um relacionamento cada vez mais excitante com essa energia vibrante e desfrutar de todos os benefícios que ele proporciona para o nosso corpo e mente.
Você sabia que quando atingimos o orgasmo mais de oitenta diferentes áreas do nosso cérebro são ativadas? Uhum, os níveis de oxigenação e do fluxo de sangue aumentam consideravelmente, levando benefícios para todos os sistemas principais.
"O cérebro fabrica e libera substâncias chamadas neurotransmissores e neuropeptídeos durante a estimulação sexual e o orgasmo, que são maravilhosas para o seu bem-estar físico e emocional. Elas podem reduzir o estresse, melhorar o sono, melhorar a imunidade e melhorar o humor" explica Nan Wise, terapeuta sexual e neurocientista.
Chegar ao orgasmo é maravilhoso, é potente, é sentir o prazer ao má-xi-mo. Mas por que mulheres cisgêneras heterossexuais gozam menos que outras pessoas?
De acordo com um estudo publicado no Archives of Sexual Behavior, mulheres cis heterossexuais são o grupo que chega menos vezes ao orgasmo: somente 65% das vezes que mantêm relações.
Por outro lado, no primeiro lugar estão os homens cis heterossexuais, com uma porcentagem de orgasmos de 95%, seguidos pelos homens cis homossexuais com 89% e bissexuais com 88%, mulheres cis lésbicas com 86% e bissexuais com 66%.
O problema não está no gênero e nem na sexualidade. E, sim, em como mulheres cisgêneras são condicionadas a não acolherem os seus corpos e prazeres.
Enquanto os homens são incentivados desde a infância a desenvolverem seu lado sexual livremente e a manipular o órgão genital, as mulheres ainda crescem em meio a limitações e tabus que dificultam o relaxamento no momento sexual.
Segundo a psicóloga sexual Ana Cláudia Simão, "a elas é ensinado que não se pode ter autonomia sexual. Desde pequenas, sentem o peso da repressão, crescem em meio a piadas constrangedoras e brincadeiras pejorativas em relação ao sexo".
Outro ponto a ser levado em consideração é que algumas mulheres cis têm dificuldade de reconhecer quando estão tendo um orgasmo. Por falta de conhecimento corporal e conexão com o prazer.
Alguns orgasmos podem ser mais intensos, com espasmos pélvicos de aproximadamente 20s, respiração ofegante e aumento de batimentos cardíacos, mas outros podem ser rápidos, quentinhos — por conta das ondas de calor — ou até mesmo imperceptíveis.
Ninguém chega até o orgasmo do mesmo jeito, e essa sensação de descarga é provocada no nosso corpo de um jeito variável, particular e especial. Porém é suuuper importante investigar e conhecer os caminhos que nos levam a atingir esse clímax gostosamente. Vamos nos explorar?
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